domingo, 9 de janeiro de 2011

Intitula-se a infância de “idade de ouro”. Título que, na minha opinião, é digno; tendo em conta o que vem posteriormente, o continuar da estrada. Estamos rodeados de um mundo fantástico onde apenas nos é apresentada cor – tons vivos, texturas suaves, sons melodiosos; metaforicamente. É a infância a altura das despreocupações e da diversão quase constante. Ainda corre em mim a adrenalina distante de um “jogo do esconder”…o receio brincalhão de ser descoberta, a sensação de triunfo ao chegar ao ponto de partida, ilesa! sem ter sido vista. Deliciosos eram os momentos em que não questionada com o propósito de perceber, mas sim com o objectivo simples de obter uma resposta, e assim sentir-me mais sábia. Deleitáveis eram os momentos em que um choro não me entristecida por mais de dez minutos. O não compreender proporciona uma ingenuidade extremamente agradável. Quem não entende não sofre, e muito menos sofre por não entender – não há sequer a consciência do não entendimento. A infância é um período repleto de paz e descontracção imensa. Não há espaço para sentimentos de séria repulsa. Seria maravilhoso que em adultos a única inquietação que nos corroesse fosse o desejo de obter um mero chupa-chupa exposto na vitrina. Já dizia Agustina Bessa-Luís: “A infância viva a realidade da única forma honesta, que é tomando-a como uma fantasia”.

Intitula-se a infância de “idade de ouro”. Título que, na minha opinião, é digno; tendo em conta o que vem posteriormente, o continuar da estrada.
                Estamos rodeados de um mundo fantástico onde apenas nos é apresentada cor – tons vivos, texturas suaves, sons melodiosos; metaforicamente.
                É a infância a altura das despreocupações e da diversão quase constante. Ainda corre em mim a adrenalina distante de um “jogo do esconder”…o receio brincalhão de ser descoberta, a sensação de triunfo ao chegar ao ponto de partida, ilesa! sem ter sido vista.
                Deliciosos eram os momentos em que não questionada com o propósito de perceber, mas sim com o objectivo simples de obter uma resposta, e assim sentir-me mais sábia. Deleitáveis eram os momentos em que um choro não me entristecida por mais de dez minutos. O não compreender proporciona uma ingenuidade extremamente agradável. Quem não entende não sofre, e muito menos sofre por não entender – não há sequer a consciência do não entendimento.
                A infância é um período repleto de paz e descontracção imensa. Não há espaço para sentimentos de séria repulsa. Seria maravilhoso que em adultos a única inquietação que nos corroesse fosse o desejo de obter um mero chupa-chupa exposto na vitrina.
                Já dizia Agustina Bessa-Luís: “A infância viva a realidade da única forma honesta, que é tomando-a como uma fantasia”. 

o nascimento do homen no universo

somos humanos ,nascemos sempre do amor entre duas pessoas, somos como o por do sol, crianças frágeis, precisando de cuidados, alguns nascem em hospitais, outros em casa com parteiras, e outros com dia e hora marcados, pois seus pais são ricos e compram tudo até o dia exato pro seu nascimento, mas o que importa- nos é que todos viemos ao mundo da mesma forma, frageis, sem dinheiro, passaporte,e precisando dos outros para os primeiros cuidados, banho, comida,colo, afeto, enfim.... ,vamos sendo educados e colocados na escola ,particular ou não para adquirir conhecimentos e experiencia, mesmo pequenos somos responsáveis por nos mesmos, ficamos com estranhos,analisamos os cuidadores , uns tem paciencia ,choramos nos dão colo, outros não ..e assim vamos começando  a nossa estrada da vida, sendo vistos pelo sol, acalentados pela chuva que penso ser deus derramando lágrimas sobre nós para o nosso sucesso, pois somos frageis, e dependemos da terra para suporte, da agua para nossa sede,da chuva para o alimento, essas lições de vida nos são dadas desde o nosso nascimento...isso é pura harmonia homen e terra.....